Checklist de cibersegurança: os 10 passos essenciais para proteger a sua empresa em 2025

Uma abordagem estratégica e consistente pode minimizar riscos e proteger os ativos digitais mais críticos

A transformação digital acelerou processos, conectou equipes globais e abriu portas para novas oportunidades de negócios. Mas, ao mesmo tempo, trouxe uma realidade inegável: a superfície de ataque das empresas nunca foi tão ampla. 

Ataques de ransomware, vazamento de dados e ameaças persistentes avançadas (APT) deixaram de ser exceções e tornaram-se parte do cotidiano corporativo.  

E não estamos falando apenas de grandes corporações. Pequenas e médias empresas (PMEs) são alvos preferenciais dos cibercriminosos, justamente por não investirem o suficiente em infraestrutura de segurança. 

A boa notícia? Com uma abordagem estratégica e consistente, é possível minimizar riscos e proteger os ativos digitais mais críticos. E é aqui que entra o nosso Checklist de Cibersegurança: um guia eficaz, baseado em boas práticas internacionais e adaptado à realidade das empresas brasileiras. 

Por que um checklist de cibersegurança é fundamental para PMEs? 

Segundo dados da Fortinet, mais de 80% dos ataques cibernéticos bem-sucedidos ocorrem por falhas básicas de segurança. Ou seja, a maioria das invasões poderia ser evitada com medidas simples e preventivas. 

Além disso, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabeleceu responsabilidades claras sobre a proteção de informações sensíveis. As empresas que negligenciam a segurança digital não apenas correm riscos técnicos, mas também jurídicos e reputacionais. 

1. Inventário de ativos digitais 

A segurança começa com a visibilidade. Sem saber o que você possui, é impossível proteger. 

  • Liste todos os dispositivos conectados à rede: notebooks, desktops, smartphones, impressoras, roteadores. 
  • Mapeie também os softwares, aplicativos SaaS, licenças e acessos. 
  • Atualize esse inventário sempre que houver mudanças (novos colaboradores, troca de equipamentos). 

2. Antivírus e antimalware sempre atualizados 

Ferramentas de segurança são sua primeira linha de defesa. 

  •  Utilize soluções corporativas robustas (e não versões gratuitas). 
  •  Mantenha atualizações automáticas e varreduras periódicas ativas. 
  •  Garanta que todos os dispositivos, inclusive os móveis, estejam protegidos. 

3. Autenticação multifator (MFA) em todos os acessos 

Senhas fortes são importantes, mas não suficientes. 

  • Implemente MFA em e-mails, sistemas internos, VPNs e ferramentas em nuvem. 
  • MFA reduz em até 99% o risco de invasões, mesmo quando senhas são comprometidas. 

4. Política corporativa de senhas fortes 

  • Defina padrões mínimos: senhas com letras, números, símbolos e no mínimo 10 caracteres. 
  •  Estabeleça a troca obrigatória a cada 90 dias. 
  • Considere o uso de gerenciadores de senhas para controle e armazenamento seguro. 

5. Backup automatizado e testado 

Dados críticos precisam de um plano B. 

  • Configure backups automáticos em nuvem ou servidores externos confiáveis. 
  •  Mantenha uma política de backup incremental diário e full semanal. 
  • Realize testes de recuperação para garantir que os dados possam ser restaurados em caso de ataque. 

6. Firewall e VPN configurados e monitorados 

  • Firewalls devem ser implementados tanto no perímetro (rede corporativa) quanto nos endpoints. 
  • VPNs corporativas são essenciais para acessos remotos seguros, especialmente em regimes híbridos de trabalho. 
  •  Monitoramento contínuo de tráfego e acessos é fundamental. 

7. Gestão de acessos e permissões (Zero Trust) 

  • Adoção de um modelo de confiança zero (Zero Trust): ninguém, dentro ou fora da rede, possui acesso irrestrito. 
  • Revise as permissões de acesso de todos os colaboradores regularmente. 
  • Utilize diretórios como Active Directory e soluções de IAM (Identity Access Management) para automatizar o controle. 

8. Conscientização e treinamento de colaboradores 

A maioria dos ataques começa por engenharia social. 

  • Realize treinamentos periódicos sobre segurança digital. 
  •  Simule campanhas de phishing para avaliar a maturidade da equipe. 
  • Crie uma cultura de segurança com materiais educativos: cartilhas, vídeos curtos e dicas semanais. 

9. Rotina de atualização de sistemas e patches 

  • Estabeleça um cronograma de atualização de sistemas operacionais, softwares e firmwares. 
  • Automatize a aplicação de patches críticos. 
  • Evite o uso de softwares obsoletos ou sem suporte técnico. 

10. Plano de resposta a incidentes (PRI) 

  • Crie um plano detalhado de resposta a incidentes: quem faz o quê, quando e como. 
  • Defina canais de comunicação internos e externos para casos de crise. 
  • Realize simulações (tabletop exercises) para garantir que todos saibam como agir em cenários reais. 

Sinais de alerta 

  • Você não sabe exatamente quem tem acesso a quais dados. 
  • Dispositivos antigos continuam em uso sem manutenção ou atualizações. 
  • Backups são feitos de forma manual (ou sequer existem). 
  • Colaboradores acessam sistemas corporativos via redes públicas sem VPN. 
  • A última auditoria de segurança foi… nunca.

Cibersegurança não é um produto, é uma estratégia 

Aqui na FT Consult, entendemos que segurança digital não é uma solução “de prateleira”. Cada empresa possui um cenário único, com desafios específicos de infraestrutura, compliance e cultura organizacional. 

Por isso, atuamos como parceiros estratégicos, oferecendo: 

  • Diagnóstico completo da sua infraestrutura de TI. 
  • Planejamento personalizado de cibersegurança. 
  • Implementação de soluções de proteção, backup e monitoramento. 
  • Conformidade com a LGPD e demais regulamentações. 

Quer saber como está a segurança da sua empresa? Fale com a gente.  

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